sábado, 23 de novembro de 2013

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo - 1

2Sm 5,1-3
Sl 121
Cl 1,12-20
Lc 23,35-43

É este o último Domingo do Ano da Igreja. Na corrida, na fiada de dias iniciada no Advento do ano passado, contemplamos o Cristo que Se fez homem por nós, por nós anunciou e tornou presente o Reino do Pai e, para nos dar esse Reino de modo definitivo, por nós entregou-Se na cruz, morreu e ressuscitou, dando-nos de modo pleno o seu Espírito Santo. Pois bem: depois de termos contemplado todo este mistério ao longo do Ano Litúrgico, que outra coisa não faz que celebrar os mistérios de Cristo, nosso Salvador, chegamos ao fim e proclamamos o Senhor Jesus como Reino do Universo. Como afirma o Apocalipse, “Jesus Cristo fez de nós um reino e sacerdotes para Deus, Seu Pai. A Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos!”

Mas, que significa afirmar esta realeza de Cristo Jesus? Pensando bem, é um título problemático, esse dado ao Senhor... Ele é Rei mesmo? Rei do quê? Rei num mundo que O rejeita, Rei de um Ocidente que cada vez mais Lhe volta as costas? Rei de uma humanidade de coração fechado para o Seu senhorio? Não seria mais lógico, mais realista afirmar que os reis de hoje são os heróis de plantão, as pessoas que são notícia, que têm nas mãos o poder de convencer e de decidir? Será que celebrar o Senhor Jesus com este título portentoso, “Rei do Universo”, não é mais uma prova de que os cristãos estão delirando, apegados a um passado glorioso, quando a sociedade era cristã e a Igreja tinha poder... Um passado que não volta mais?




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