Neste dia tremendo a Igreja permanece em profundo silêncio, unida a Maria no dia mais difícil de sua vida: dia de solidão imensa, de vazio sem fim.... Mas também dia de esperança. Os mais generosos devem jejuar. Deve-se manter um respeitoso recolhimento; nada de atividades mundanas e dispersivas! Hoje, é proibida a comunhão eucarística até mesmo aos doentes. Somente os doentes moribundos, às portas da morte, podem comungar. A Igreja une-se a Cristo na Sua Descida aos infernos: Ele entrou de verdade na situação de cadáver, de defunto, de nada... Durante todo o dia, vá distribuindo os seguintes textos:
1. Todo o Livro das Lamentações
Neste livro, o Autor sagrado canta a miséria e a esperança de Jerusalém e a sua própria. É Cristo e a Igreja, quem cantam sua miséria e esperança, bem como a dor e a esperança da humanidade toda e de cada um de nós! Reze as Lamentações durante todo o dia, repartindo-as em cinco partes, de acordo com os capítulos.
2. Salmos 4, 16(15) e 139(138)
Estes três salmos devem ser rezados no Sábado à tardinha ou no início da noite, mas antes da Santa Vigília Pascal. Os três já prenunciam a Ressurreição: “Em paz Me deito e logo adormeço, porque só Tu, Senhor, Me fazes viver em segurança” (Sl 4,9), “Bendigo ao Senhor que Me aconselha, e mesmo à noite, Meus rins Me instruem. Meu coração exulta e Minha carne repousa em segurança... Ensinar-Me-ás o caminho da Vida” (Sl 16[15], 79) e “Senhor, Tu conheces quando Me deito (na morte) e Me levanto (na ressurreição)... sobre Mim Tu pões a tua mão!” (Sl 139[138],2.5).
Ótimas sugestões
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