Juliano:
Pois bem! Qual o próximo passo para
chegarmos ao essencial do cristianismo?
Teófilo:
Lá vai: Jesus, Deus-Filho feito homem
deveria encher-Se de Vida divina, de Energia divina, de Espírito Divino, na Sua
natureza humana, composta, como a nossa, de corpo e alma humana, para nos
“contagiar” com esse Espírito, dando-nos, assim, a Vida de Deus.
Juliano:
Agora complicou muito! Como assim
“contagiar?
Teófilo:
Pense num vírus. Por exemplo: o vírus da
aids. No início estava somente nos macacos; não contagiava humanos. Quando um
humano foi contagiado, passou para outros humanos: de humano para humano. Assim
também a tal da gripe suína. Pois bem: Jesus é Deus que Se fez homem; assumiu a
vida humana e, humanamente, nos mostrou Deus: em Suas palavras, em seus gestos,
na Sua vida entre nós, Deus Se revelou humanamente e nossos olhos viram a Deus
humanizado, nossas mãos tocaram Deus na Sua humanidade! Mas, a natureza humana
de Jesus era igual à nossa; não tinha vida divina: era frágil, precisava de
alimento e descanso, de tudo quanto a nossa precisa... Era mortal! Que pobreza,
que humildade ,que humilhação: Deus humanizado, Deus fragilizado, Deus igual
aos homens em tudo! Deus feito mundo, feito matéria limitada! Assim, feito
pobre, feito homem, feito incapaz de, sozinho, ter a Plenitude na Sua
humanidade, Jesus, para nos contagiar com a Vida divina, deveria primeiro
recebê-La em plenitude em Si mesmo! Em outras palavras: a natureza humana de
Jesus precisava ser divinizada para poder nos dar Vida divina!
Juliano:
Nunca ouvi falar dessas coisas!
Teófilo:
Imagino! No entanto, estamos chegando no
núcleo mesmo, na essência mais verdadeira do cristianismo! Está tudo lá, nas
Escrituras, nas Epístolas dos Apóstolos!
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