Cristão
para ser tão impregnado do Espírito do Vivente Filho do Pai,
que tenha os sentimentos Dele,
os pensamentos Dele,
as atitudes Dele,
o modo de viver Dele!
Temas relacionados à fé católica. Opiniões e análises sempre a partir de uma perspectiva de visão cristã.
domingo, 18 de maio de 2014
Motivos para ser cristão...
Cristão
porque quero e preciso
ser envolvido com o Espírito de Cristo Jesus, meu Senhor,
que é Vida na água batismal,
é Força no sagrado óleo crismal,
é Amor que Se imola no Corpo e Sangue do Senhor eucaristizado,
é Amor esponsal no sagrado Matrimônio,
é remissão dos pecados na Penitência,
é unção que configura ao Cristo Esposo da Igreja e Pastor do Seu rebanho na Ordem,
é consolo e força para completar na carne os padecimentos de Cristo na Unção dos Enfermos...
porque quero e preciso
ser envolvido com o Espírito de Cristo Jesus, meu Senhor,
que é Vida na água batismal,
é Força no sagrado óleo crismal,
é Amor que Se imola no Corpo e Sangue do Senhor eucaristizado,
é Amor esponsal no sagrado Matrimônio,
é remissão dos pecados na Penitência,
é unção que configura ao Cristo Esposo da Igreja e Pastor do Seu rebanho na Ordem,
é consolo e força para completar na carne os padecimentos de Cristo na Unção dos Enfermos...
Os porquês de ser cristão...
Cristão
porque não aceito viver somente esta vida tão parca e
limitada,
porque meu coração só se contenta com o Eterno,
porque tenho sede de Vida em plenitude e abundância,
porque quero já neste mundo ser cidadão do Céu,
trazendo em mim a semente de Eternidade...
E a Vida,
a Eternidade,
a Abundância,
a Plenitude,
tudo isto é o Espírito que o Senhor Jesus nos dá nos
sacramentos da Igreja!
sábado, 17 de maio de 2014
V Domingo da Páscoa: Não se perturbe o vosso coração!
At 6,1-7
Sl 32
1Pd 2,4-9
Jo 14,1-12
Neste Domingo, Quinto do Tempo da Páscoa, elevemos o olhar ao Ressuscitado; deixemo-nos tomar por Sua palavra: “Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em Mim também!” Estejamos atentos: estas não são palavras ditas ao vento, para ninguém! São palavras, é exortação a nós, cristãos de agora; palavras para cada um de nós e para nós todos. No mundo complexo, numa realidade plena de desafios, na nossa vida pessoal tantas vezes sofrida, tantas vezes ferida, cheia de tantas contradições e lutas, o Senhor vivo, vencedor, nos olha, estende-nos as mãos, abre-nos o coração e nos enche de serenidade e confiança: “Não se perturbe o vosso coração!”
Pensemos nos desafios dos tempos atuais: o desafio de crer e testemunhar o Senhor em situações tão cheias de promessas, mas também tão confusas. Pois bem, o Senhor insiste: “Tendes fé em Deus, tende fé em Mim também!” Ter fé em Cristo! Eis o desafio para nós! Ontem, como hoje, é necessário proclamar nossa fé Nele, nossa entrega a Ele, nossa certeza de que Ele pode dar um sentido à nossa existência. E por quê? Não seria loucura, alienação, infantilidade, confiar assim, de modo tão absoluto, em um alguém? Por que apostar toda a vida em Jesus e somente em Jesus? Por que não um pouquinho de Buda, um pouquinho de Maomé, um pouquinho de Dalai Lama, um pouquinho de esoterismo, um pouquinho mais de consumismo e outro tantinho de rédea solta aos nossos instintos? Por que somente Cristo? Por que absolutizar Jesus? Eis a resposta, que Ele mesmo nos dá; eis a resposta surpreendente! Escutemo-la: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim!” É precisamente neste mundo de tantos desafios e de tantos caminhos, que o Senhor Jesus nos diz: Eu sou o Caminho! Nestes tempos de tantas verdades, ele nos proclama: Eu sou a Verdade! Neste mundo que nos tenta, oferecendo vida onde não há vida verdadeira, Jesus anuncia: Eu sou a Vida! De fato, Ele não é simplesmente um profeta, um sábio, não é alguém a quem podemos admirar e seguir ao lado de outros personagens igualmente ilustres! Jesus Se nos apresenta como Aquele que vem de Deus e é o único que nos pode revelar de modo pleno, de modo claro e conclusivo o caminho para Deus! Mais ainda: Aquele que é nosso Caminho é também nossa única Verdade e nossa única e verdadeira Vida!
Caríssimos, é diante Dele que temos sempre que nos decidir, que somos chamados a dar um rumo à nossa existência e à existência da sociedade, da família, das relações sociais, do mundo. O mundo tem tantas e tantas medidas para avaliar o bem e o mal, o certo e o errado... A nossa medida é Cristo! Eis! Ele é nossa medida porque é o único Caminho, a única Verdade, a única Vida! O próprio Apóstolo Pedro nos afirma na segunda leitura da Missa de hoje: “Aproximai-vos do Senhor, pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e honrosa aos olhos de Deus! Com efeito, nas Escrituras se lê: ‘Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e magnífica; quem nela confiar, não será confundido!’ Mas, para os que não creem, ‘a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular pedra de tropeço e rocha que faz cair’”. Não há como escapar: diante de Cristo, é necessária uma escolha, uma decisão! Aqui não se tem nada a ver com ser conservador ou progressista, otimista ou pessimista! Aqui tem-se a ver com a experiência tremenda de Deus que entregou Seu Filho ao mundo para ser nossa Vida e Caminho e os homens O rejeitaram. Ora, é diante do Cristo, Caminho, Verdade e Vida que nossa existência será julgada, que o mundo será examinado! E, no entanto, Ele será sempre sinal de contradição e pedra de tropeço...
Alguns se iludem, pensando numa Igreja que faça o jogo da moda, que diga “amém” a um modo de pensar, agir e viver estranho ao Evangelho! Que engano tão danado! Que vida haveria numa Igreja cheia e infiel ao Senhor? Que sal seria uma Igreja de mentalidade mundana? Que luz seriam os cristãos que batizassem o pecado do mundo, ao invés de amorosa e firmemente denunciá-lo para que em Cristo o mundo seja salvo? A renovação da Igreja está, precisamente, em voltar continuamente a Cristo e Nele se reencontrar sempre, retomando o vigor, como de uma fonte puríssima! O verdadeiro serviço à humanidade e ao mundo é apresentar o Cristo e Nele colocar toda a esperança!
“Não se perturbe o vosso coração!” – A leitura dos Atos dos Apóstolos nos mostra como já nos inícios da Igreja havia tensões, desafios, dificuldades externas e internas. Pois bem, já ali o Senhor dizia aos cristãos: “Não se perturbe o vosso coração!” Já ali lhes garantia a grandeza do amor do Pai: “na Casa do Meu Pai há muitas moradas!” E já ali, entre as consolações de Deus e as provações da vida, “a Palavra do Senhor se espalhava”. Portanto, não temamos em colocar toda a nossa confiança no Senhor; não hesitemos em procurar de todo o coração seguir os passos do Senhor Jesus! A oração inicial da Missa de hoje exprimiu muito bem o que espera o cristão, ao colocar no Senhor a sua existência. Recordemo-la: Ó Deus, Pai de bondade, concedei aos que creem no Cristo a liberdade verdadeira e a herança eterna!” – Eis o que buscamos, o que esperamos, o que temos a certeza de alcançar: a liberdade verdadeira e a herança eterna! Amém.
sábado, 10 de maio de 2014
IV Domingo da Páscoa: Jesus, o Bom Pastor do rebanho
At 2,14a.36-41
Sl 22
1Pd 2,20b-25
Jo 10,1-10
“Ressuscitou o bom Pastor, que deu a
vida por Suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho”. Estas palavras da Liturgia exprimem admiravelmente o
espírito deste Domingo IV do Tempo Pascal, chamado Domingo do Bom Pastor.
Valeria a pena ler e meditar de modo contemplativo o capítulo 10,1-18 do Evangelho
de São João. Aí, Jesus Se revela como o Bom Pastor, ou melhor, o Perfeito, o
Belo, o Completo e Pleno Pastor: “Eu sou
o Bom Pastor: o bom pastor dá sua vida pelas Suas ovelhas” (Jo 10,11).
Criticando duramente os pastores, isto é, os líderes do povo de Israel, Deus
havia prometido Ele mesmo vir pastorear o Seu rebanho: “Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Os Meus
pastores não se preocupam com o Meu rebanho! Eu mesmo cuidarei do Meu rebanho e
o procurarei. Eu mesmo apascentarei o Meu rebanho, Eu mesmo lhe darei repouso.
Buscarei a ovelha que estiver perdida, reconduzirei a que estiver desgarrada,
pensarei a que estiver fraturada e restaurarei a que estiver abatida” (cf. Ez
34). Pois bem! Agora, o Senhor Jesus – e pensemos Nele ressuscitado, ferido
e morto pelo rebanho, pelo qual deu a vida, agora trazendo as marcas gloriosas
da paixão – declara solenemente: “Eu sou
o Bom Pastor!” Ele é o próprio Deus, que vem apascentar pessoalmente o Seu
povo, Seu rebanho!
Mas,
sigamos a Palavra que hoje nos é anunciada. São Pedro e a Igreja proclamam com
convicção: “Que todo o povo de Israel
reconheça com plena certeza; Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que
vós crucificastes”. Mas, quem é Este, constituído Senhor? Por que foi
crucificado? A resposta está na segunda leitura deste hoje, nas palavras do
próprio São Pedro: “Cristo sofreu por
vós. Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em Sua boca.
Quando injuriado, não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava... Sobre
a cruz, carregou nossos pecados em Seu próprio corpo, a fim de que, mortos para
os pecados, vivamos para a justiça. Por Suas feridas fostes curados. Andáveis
como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes para o pastor e guarda de vossas
vidas!” Eis o nosso Bom Pastor, Aquele que deu a vida pelas ovelhas e quis
morrer para que o rebanho tivesse vida!
Diante
de um amor assim, de uma doação dessas, de um compromisso tão grande conosco,
somente podemos fazer a pergunta que os ouvintes de Pedro fizeram: “Que devemos fazer?” E a resposta
continua a mesma: “Convertei-vos e cada
um de vós seja batizado, isto é, mergulhado, no Nome de Jesus Cristo! Salvai-vos dessa gente corrompida!”
Caríssimos,
somos cristãos, somos ovelhas do rebanho do Bom Pastor! Ele é tudo: é o Pastor
e é também a Porta do redil: somente encontra a vida verdadeira quem entre por
Ele! Há tantos falsos pastores no mundo atual, tantos sabichões, tantos que,
nos meios de comunicação determinam o que é certo e o que é errado, o que é
verdade e o que é mentira. Pastores falsos, que vêm “para roubar, matar e destruir”. Nós somos cristãos; nosso Pastor é
o Cristo, Aquele que por nós deu a vida, Aquele que diz: “Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância!”
Seremos
ovelhas desse Pastor se escutarmos a Sua voz e atendermos ao Seu chamado.
Seguindo-O, encontraremos pastagens para a nossa vida.
Mas,
atenção: não poderemos segui-Lo sem a conversão do nosso coração, sem nos deixarmos
a nós mesmos, sem rompermos com aquilo que, no mundo, é modo de pensar e viver
contrário ao Evangelho.
Supliquemos,
pois, ao Bom Pastor, o estado de espírito da ovelha confiante do Salmo da Missa
de hoje: “O Senhor é o pastor que me
conduz, não me falta coisa alguma. Ele me guia no caminho mais seguro. Mesmo
que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei...”
Hoje
também é Jornada de Oração pelas vocações sacerdotais e religiosas. Peçamos ao
Senhor que nos envie santos e sábios sacerdotes, cheios daquele amor que o
Senhor Jesus tem pelo Seu rebanho. Não nos iludamos: o único modo que o Senhor
nos indicou para termos os pastores de que necessitamos é a oração: “Pedi ao
Senhor da colheita que envie operários para a sua messe”. Rezemos, portanto, e
nos empenhemos também, tanto material como espiritualmente, pela formação de
nossos seminaristas! Quanto ao mais, esperemos no Bom Pastor, que é fiel e
nunca deixará a Sua Igreja sem os pastores de que necessita. Mas, cuidado: Atentos a como tratamos os que são vocacionados! Atentos a como formamos os nossos seminaristas!
Atentos a que tipo de vida religiosa oferecemos a quem se sente chamado a seguir
o Cristo na piedosa e autêntica radicalidade da pobreza, da castidade e da
obediência. O Senhor nunca deixa de chamar... Infelizmente, às vezes, destruímos
nos que são chamados a doçura e a inocência da vocação! Ai desses - e não são poucos hoje em dia! -, que
escandalizam os pequeninos e destroem a obra do Senhor nos corações!
sábado, 3 de maio de 2014
III Domingo da Páscoa - Olhos que se abrem, corações que ardem, vidas que se transformam
At
2,14.22-33
Sl
15
1Pd
1,17-21
Lc
24,13-35
No Tempo Pascal a Igreja vive,
celebra e testemunha sua certeza, aquela convicção que a faz existir e sem a
qual ela não teria sentido neste mundo: “Jesus
de Nazaré foi um homem aprovado por Deus pelos milagres, prodígios e sinais que
Deus realizou por meio Dele entre vós. Deus, em Seu desígnio e previsão,
determinou que Jesus fosse entregue nas mãos dos ímpios e vós O matastes
pregando numa cruz... Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos
testemunhas. Exaltado pela Direita de Deus, Jesus recebeu o Espírito Santo
prometido e O derramou...” Este é o núcleo da nossa fé, o fundamento da
nossa esperança, a inspiração para a nossa vida e nossa ação, isto é, para
nossas atitudes concretas, nossa vida moral; esta é a certeza que nos faz
enfrentar as provações da vida e o medo da morte! Sim, Deus, o Pai, ressuscitou
Jesus dentre os mortos e fê-Lo Senhor!
Na
Liturgia da Palavra deste Domingo, o encontro de Emaús sintetiza muito bem a
experiência cristã. Prestemos atenção, porque é de nós que fala o Evangelho de
hoje! O que há aí? Há, primeiramente o caminho – aquele da vida: nele, os
discípulos conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido com Jesus.
Mas, os acontecimentos da existência, lidos somente à nossa luz, segundo a
nossa razão e os nossos critérios, são opacos, são tantas e tantas vezes, sem
sentido... Por isso, no coração e no rosto daqueles dois havia tristeza e
escuro; eles estavam cegos e tristes... Dominava-os o desânimo e a incerteza:
esperaram tanto e, agora, só restava um túmulo vazio... Mas, à luz do
Ressuscitado – quando O experimentamos vivo entre nós – tudo muda,
absolutamente. Primeiro o coração arde no nosso peito. Arde com a alegria e o
calor de quem vê um sentido – e um sentido de amor e de vida, ainda que sempre
tão misterioso – para os acontecimentos da existência, mesmo os mais sombrios: “Não era necessário que o Cristo sofresse
tudo isso para entrar na glória?” Que palavras impressionantes! São as
mesmas dos Atos dos Apóstolos, na primeira leitura: “Deus em Seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse
entregue...” Aqui, compreendamos bem: só na fé se pode penetrar o mistério e
ultrapassar o absurdo! Então, com Jesus, na Sua luz, os olhos nossos se abrem e
reconhecemos o Ressuscitado, experimentamo-Lo vivo, próximo, como Senhor, que
dá orientação, sustento e sentido à nossa vida! Sentimos, assim, a necessidade
de conviver e compartilhar com outros que fizeram a mesma experiência, todos
reunidos em torno daqueles que o Senhor constituiu como primeiras testemunhas Suas
– os Apóstolos e seus sucessores, os Bispos em comunhão com o Sucessor de
Simão, a quem o Senhor apareceu em primeiro lugar dentre os Apóstolos. É assim
que somos cristãos; é assim que somos Igreja!
Esta
é, portanto, a certeza dos cristãos, a nossa certeza! Hoje somos nós as
testemunhas! Hoje somos nós quem devemos pedir: “Mane nobiscum, Domine!” – “Fica
conosco, Senhor!” Somente seremos cristãos de verdade se ficarmos com o
Senhor que permanece conosco, se O encontrarmos sempre na Palavra e no Pão
eucarístico. Nunca esqueçamos: os discípulos sentiram o coração arder ao escutá-Lo
na Escritura e O reconheceram ao partir o Pão! Esta é a experiência dos
cristãos de todos os tempos. São João Paulo II, precisamente na sua Carta
Apostólica Mane nobiscum Domine
afirmava essa necessidade absoluta de Cristo, necessidade de voltar sempre a Ele:
“Cristo está no centro não só da história
da Igreja, mas também da história da humanidade. Tudo é recapitulado Nele.
Cristo é o fim da história humana, o ponto para onde tendem os desejos da
história e da civilização, o centro do gênero humano, a alegria de todos os
corações e a plenitude de suas aspirações. Nele, Verbo feito carne, revelou-se
realmente não só o mistério de Deus, mas também o próprio mistério do homem.
Nele, o homem encontra a redenção e a plenitude!” (n. 6).
O
mundo atual – e o mundo de sempre – deseja apontar outros caminhos de realização
para o homem, outras possibilidades de vida... Os cristãos não se iludem!
Sabemos onde está a nossa vida, sabemos onde encontrar o caminho e a verdade de
nossa existência: em Cristo sempre presente na Palavra e na Eucaristia
experimentadas na vida da Igreja! Repito: este é o centro da experiência
cristã; e precisamente daqui brotam as exigências de coerência de nossa vida: “Fostes resgatados da vida fútil herdade de
vossos pais, não por meio de coisas perecíveis, como a prata e o ouro, mas pelo
precioso sangue de Cristo, como de um Cordeiro sem mancha e sem defeito. Antes
da criação do mundo Ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, Ele
apareceu por amor de vós!” Eis, que mistério! Antes do início do mundo o
Pai nos tinha preparado este Cordeiro imolado, para que Nele encontrássemos a
vida e a paz! Por Ele alcançamos a fé em Deus; por Ele, nossa vida ganhou um
novo sentido; por Ele, não mais pensamos, vivemos e agimos como o mundo das
trevas! E porque Deus O ressuscitou dos mortos e Lhe deu a glória, a nossa fé e
a nossa esperança estão em Deus, estão firmadas na Rocha! “Vivei, pois, respeitando a Deus durante o tempo da vossa migração
neste mundo!” Vivamos para Deus e manifestemos isso pelo nosso modo de
pensar, falar, agir e viver!
Irmãos!
Irmãs! Não tenhais medo de colocar em Cristo toda a vossa vida e toda a vossa
esperança! É Ele Quem nos fala agora, na Palavra, e agora mesmo, para que
nossos olhos se abram e o reconheçamos, Ele mesmo nos partirá o Pão na divina
Liturgia dominical. A Ele a glória pelos séculos! Amém.
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