Madrugada,
mulher fecunda,
Que
vai parindo a véspera do Natal...
Como
é bom, como consola esperar
Na
noite a chegada do Dia!
Noite
da vida, noite do mundo, noite da alma..
Tantas
noites!
Amedrontam-nos,
Deixam-nos
confusos,
Não
nos permitem ver os contornos,
Distinguir
as silhuetas...
E
vem-nos o sono, o cansaço,
A
tentação de deixar pra lá
E
não buscar,
Não
esperar,
Não
mais ir ao encontro
Do
Dia que vem!
Mas,
no meio da Noite
-
mulher misteriosa e fecunda -
Ele
veio, Ele vem, Ele virá no Dia sem fim!
Veio
Menino pequeno, tão frágil...
Vem
ainda de tantos modos,
Escondido
nos modos da vida...
Virá
um Dia
Como
Esposo para as núpcias eternas,
Como
Amigo importuno que bate à porta,
Como
Ladrão misterioso que rouba meu coração,
Como
Senhor que me pedirá contas
Do
que vigiei ou não na noite desta vida...
Noite...
Eu
vigio no teu seio!
Noite...
Eu
escuto o teu silêncio!
Noite...
No
teu regaço feminino eu espero por Ele,
Pelo
Dia sem fim,
Pelo
Sol que traz a cura em Seus raios,
Pelo
Salvador,
O
Messias bendito,
O
Cristo formoso, mais belo dos filhos dos homens
Que
sacia toda sede,
Afugenta
toda treva
E
enche de Vida divina meu coração inquieto...
Noite
bendita,
Traze
logo o Dia da Vinda do Emanuel!
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